domingo, 29 de novembro de 2009
Telegrama
Pyramid Song
i jumped in the river and what did i see?
black-eyed angels swimming with me
a moon full of stars and astral cars
all the figures i used to see
all my lovers were there with me
all my past and futures
and we all went to heaven in a little row boat
there was nothing to fear and nothing to doubt
i jumped in the river
black-eyed angels swimming with me
a moon full of stars and astral cars
all the figures i used to see
all my lovers were there with me
all my past and futures
and we all went to heaven in a little row boat
there was nothing to fear and nothing to doubt
(Radiohead)
(Foto: Weeki Wachee spring, Florida (1947), por Toni Frissell)
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Achados
a)Farrazine 14
Por puro esquecimento, deixei de mencionar no último Achados, a edição nº 14 do Farrazine.
Edição de dois anos de aniversário: Entrevistas com ALZIR ALVES e RAIMUNDO GUIMARÃES. Agente Dias e Jacarandá trazem dois textos sobre como começar uma carreira nos quadrinhos. Wilton Pacheco, com a penúltima parte da HQ ALBARIA e mais contos e artigos.
Links aqui: ISSUU ou pra baixar no 4shared. Parabéns Farrazine...!
b)Parasselênio
Descobri esta palavra no romance Meridiano Sangrento de Cormac McCarhy. A definição da internet não ajuda muito: "fenômeno óptico da família dos halos, similar porém menos brilhante que o parélio, sendo que o astro luminoso é a lua." Fuçando melhor no google, achei uma explicação mais tranquilizadora (e em português) em um portal sobre OVNIS...
Mas também descobri belos sites com fotografias e breves explicações sobre fenômenos visuais da atmosfera, como o alemão Paraselene, ou o britânico Atoptics. Em inglês, usam o termo "moondogs", um "apelido" que me leva a crer que seja mais comum em outras latitudes, talvez pela presença de gelo na atmosfera... ou talvez não: somos tão distraídos do céu que nos rodeia que restou apenas o termo científico.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Telegrama
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Pequenas histórias sórdidas
“Ao passar pela guarita, os funcionários do prédio param de conversar, cumprimentam-no com o habitual boa noite e persistem calados até ele se distanciar rumo ao vestíbulo de seu bloco. No elevador, vigiado pela câmera, confronta-se no espelho. Ele sabe que há quem pense nele como homossexual por morar com a mãe e ouvir música clássica.”
O texto não está bom e fico lendo e relendo o parágrafo antes de decidir o que fazer com ele. Escuto então o chiado dos chinelos atrás de mim e inspiro fundo, preparando-me para sua chegada. Ela me pergunta o que é esta televisão, não tento explicar que é o note. Ela quer saber por que o pai não chegou até agora, eu deveria ligar para o serviço dele. Não repetirei que está morto. Salvo o arquivo, levanto-me. Ela se assusta ao me encarar. Desta vez, me reconhece. Admira-se ou se entristece: Minha Nossa Senhora, como você está acabado. Recomenda que eu largue Madalena, uma namorada antiga. Não sei por onde anda, se anda. Distancio-me rumo à sala, as paredes repletas de retratos e lembranças de lugares que desconheço. Ela me segue, um vulto de camisola, quase uma mortalha, quase um fantasma, não fosse o arrastar da borracha nos tacos. Esta Madalena não é mulher para você. Ela descreve todos os defeitos. Soube só recentemente o quanto a desprezava. Abro o piano e peço para se sentar. Ela ainda toca perfeitamente, quando começa pode ficar entretida por horas, absorta, absoluta, a alma intacta, os dedos ágeis nas mãos carcomidas pelo tempo. Gostaria de ouvir sua música, mas se recusa a me escutar. Percebo que não me deixará em paz. Quer atenção. Incito a contar algo antigo. Antigas histórias com quem já morreu ou quase. Adultérios, trapaças, vícios, torpezas, falcatruas. Algumas ela muda de protagonista para não se comprometer. Mas eu sei: só poderia ser ela. Deixo falar à vontade, enquanto meu olhar passeia pelas molduras e o papel de parede e o intrincado desenho do tapete e a escadaria dentro de outras escadarias dos tacos. O tempo passa e ela não para. Inspiro fundo. Continua seu monólogo, mesmo quando me levanto para buscar um dos espelhos escondidos pela casa. Sem dizer nada, entrego-lhe. Revelo seu rosto de velha, as rugas, os cabelos brancos. Ela se interrompe. Experimenta o relevo de sua própria face e tateia aquela do reflexo. A textura lisa no espelho deveria repousar na pele. Chora e grita. Chama pelos santos de devoção. Ela se afasta em lágrimas sem entender ou talvez entendendo o que acontece. Eu a amparo, a levo para o quarto. Apago a luz e encosto a porta. Ela logo esquecerá. Ela sempre esquece. Volto para a biblioteca sem livros na estante, caixas pardas de papelão pelos cantos, apenas o notebook sobre a antiga escrivaninha. Está tarde, demoro a engrenar: modifico o texto, continua curto, mas hesito em me alongar. Deixo para terminar no dia seguinte. Se conseguir.
“Ao passar pela guarita, os funcionários do prédio cortaram a conversa, deram o habitual boa noite e persistiram calados até ele se distanciar rumo ao vestíbulo de seu bloco. No elevador, vigiado pela câmera, confrontou-se no espelho. Suspeitavam que era homossexual. Não os culpava: um velho solteiro e refinado,cabelos tingidos e gostava de ópera. Ele mesmo pensaria o mesmo. Mas ninguém sabia que os cabelos eram tingidos para a mãe, uma ajuda para reconhecer o filho, mais velho do que deveria ser pela sua memória.
Talvez ele devesse atender a esta suspeita dos vizinhos. Assim evitaria a tentação de se deitar com ela. Seria fácil. Depois de vinte minutos, ela esqueceria e perguntaria pelo pai. Responderia o de sempre, papai acabou de sair. Mamãe então concluiria em um tom cínico e duro: logo vi.”
(Imagem Decomposition of Memory, de Colin Harbut. Via Draw in Black.)
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Achados
a) Eternautas
Via Overclockzine.
Curta metragem mostrando a invasão de Montevidéu por Robôs Gigantes.
Mas invasões alienígenas na América do Sul não são novidade, vamos dizer assim. Na década de 50, Héctor Oesterheld e Francisco Solano López desenvolveram a história do Eternauta. A história é bastante consistente e tem um clima sufocante bem condizente com a época da Guerra Fria.
Um grupo de amigos jogar cartas em uma casa de Buenos Aires. Subitamente, começa a cair uma espécie de neve que mata todas as pessoas que toca. Até eles começarem a entender o que se passa, muita tensão vai se desenrolar. A primeira aparição do Eternauta se deu no Hora Cero Suplemento Semanal em 4 de setembro de 1957. Rapidamente se tornou um sucesso e a série continuou até 1959.
Estão fazendo um filme sobre o Eternauta... Imagino a pressão que não está sendo: os argentinos são ardorosos defensores deste quadrinho. Ainda mais agora com este curta uruguaio... espero que não sofram a tentação de fazê-lo "espetacular".
Para saber mais:
- wikipedia El Eternauta.
- no outro lado dos comics (blog português)
- no capacitor fantástico
-série especial sobre quadrinhos argentinos no blog dos quadrinhos.
- Site argentino do Eternauta
- Aqui também.
b)O que aconteceria se Watchmen fosse um desenho para TV estilo anos 80?
Veja
O que aconteceria se fizessem uma versão norte americana de Akira?
Veja
(Via Teenage Thunder)
c)Robogeisha
Robô-gueixa, trailer de filme de Noburu Igushi. Não tenho coragem de comentar nada: veja com seus próprios olhos. O clipe da trilha do filme tem mais algumas cenas impagáveis. No YouTube tem cinco minutos iniciais de um outro filme dele, Machine Girl...
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009
lua nova
Entre os cães mordidos por pessoas, há aqueles que viram gente. Acontece na lua nova. Fazem compras no supermercado, experimentam sapatos de salto, escovam os dentes ou os cabelos, vão para os bares, fumam, bebem, recebem multas, debatem política e o resultado dos jogos do fim de semana e logo antes do amanhecer prendem-se em suas coleiras para dormir na casinha do quintal.
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Telegrama
Respire fundo
Abra os braços, respíre fundo
E corte os laços todos deste mundo
Com a sua imagem e semelhança
Nos mesmos traços de uma criança
Muito mansa e muito louca
Com a sua voz na minha boca
Há um segundo, Jesus Cristo
Por todos nós, por tudo isso
(Walter Franco)
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Achados
1)Coisas do arco da velha
Um blog lusitano, "curto e grosso" com imagens antigas do século XX, principalmente. Muito bom! Você pode fuçar lá por horas.
-Lá achei um desenho animado russo de 55. Confira a qualidade. Houve um programa chamado Lanterna Mágica na TV Cultura exclusivamente sobre animação... Durante uma época, eles apresentaram desenhos soviéticos que me impressionaram , especialmente uns sobre contos de fadas. Aproveite o link do You Tube para conhecer outros.
-Por ele, encontrei este filme anti-drogas de 1969, onde a pobre vítima discute com um cachorro-quente.
2)Fotografias dos prisioneiros nos campos de Pol Pot, antigo ditador do Camboja.
O regime de Pol Pot é conhecido como um dos mais brutais do século XX. No programa de TV do Lonely Planet, lembro de uma sala de aula cheia de crânios. Procure pelas crianças nas fotografias.
3)Atlas Obscura
Um coletânea de locais estranhos, bizarros, místicos, curiosos ao redor do planeta. Em inglês. Me parece que precisam de mais colaboradores...
Neste link, doze ossuários de todo mundo.
4)Eventos
a)CONTOS IMEDIATOS (Terracota)
Dia 28 de novembro, às 15 horas, Lançamento da antologia de contos de ficção científica Contos Imediatos.
Organizado pelo escritor Roberto de Sousa Causo, o livro apresenta um panorama da Ficção Cientifica nacional.
Com André Carneiro, Ademir Pascale, Ataíde Tartari, Chico Pascoal, João Batista Melo, Jorge Luiz Calife, Luiz Bras, Miguel Carqueija, Mustafá Ali Kanso, Sidemar V. de Castro, Tatiana Alves, Tibor Moricz.
Onde? Livraria Martins Fontes da Avenida Paulista, 509 (próximo ao metrô Brigadeiro). São Paulo.
b)MEU PAI SABE VOAR (FTD)
Dia 05 de dezembro, a partir das 15 Horas, lançamento de Marcelo Maluf e Daniela Pinotti.
Onde? Livraria Martins Fontes da Avenida Paulista, 509 (próximo ao Metrô Brigadeiro). São Paulo.
c)CARTAS do FIM do MUNDO
Dia 12 de dezembro: Cartas do Fim do Mundo. O livro reúne 13 "cartas" de autores novos e consagrados, cada uma dessas cartas escrita dia 31 de julho de 2013, brincando com a ideia do fim do mundo.
O livro reúne grandes nomes da Literatura nacional como: Os ganhadores do Jabuti Moacyr Scliar, Raimundo Carrero, Marcelino Freire, Márcio Souza e Menalton Braff. E mais os escritores Fausto Fawcett, Xico Sá, Luiz Bras, Luis Dill, Marne Lucio Guedes e Moacyr Godoy Moreira. E eu, Brontops, perdido no meio desta gente bamba.
Onde? Livraria Martins Fontes da Avenida Paulista, 509 (próximo ao Metrô Brigadeiro). São Paulo.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Telegrama
Réquiem por Ruth Handler
Morreu ontem a mãe da Barbie,
a boneca adolescente. À semelhança de
Atena, Barbie saiu armada dum
cérebro, não divino, mas industrioso,
com a longa cabeleira e a azúlea mirada.
Morreu a mãe da Barbie, a filha
que nunca será órfã, pequeno duende
de sutiã 38 e de 33 polegadas
de altura. Trinta e três polegadas
multidesejantes de sonho
anatomicamente impossível.
Morreu a mãe da Barbie, que
faz balé, esqui, patins em linha e
todos os desportos radicais e tem
um namorado elegante que jamais
a trairá e amigos tão anatomicamente
imperfeitos como ela.
Morreu a mãe da Barbie, que vai
a todas as festas com muitos
vestidos de gala e enegreceu
há uns anos, qual Naomi Campbell, para
ser consumida pela boa
consciência racial do Ocidente.
Morreu a mãe da Barbie, que jamais
a viu, assim anatomicamente imutável,
padecer de uma gravidez adolescente.
A Barbie é sabida e deve ter tido educação
sexual. Que fará ela com o Ken
no regresso de tantas festas?
Nem paixão nem desgosto nem fome
ou uma boa sova dos adultos alteram
a sua fábula de plástico, muito menos
fabulosa do que a de Branca de Neve ou a
da Bela Adormecida, onde existiam
humanas bruxas, vencidas maldições
e príncipes que davam beijos para acordar.
Morreu a mãe da Barbie, cedo demais
para inventar uma Barbie de burka,
ou com explosivos escondidos no cinto. No
fim da vida continuava a vender milhões
de próteses mamárias, na seqüência da sua
própria mastectomia. Coisas sem brilho,
impossíveis de acontecer
à Barbie.
(poesia da portuguesa Inês Lourenço, graças ao livro Axis Mundi, de Nelson de Oliveira)
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009
nascedouro 5
1
Tenho duas filhas, com pouca diferença de idade entre si. Quando conto isto para as pessoas, elas geralmente respondem, E você não vai tentar um menino? Não gostaria de um casal certinho? Mas eu pergunto, Por que esta obsessão em ter um casal? Mesmo que eu tivesse um macho e outra fêmea, estas categorias não esgotariam as alternativas. Mesmo quem já tem um casal deveria tentar mais um: no mínimo, um hermafrodita. Me avisaram que os hermafroditas verdadeiros são raros. Em geral, um dos sexos é atrofiado. Se for assim, ampliam-se as opções: um macho, uma fêmea, um hermafrodita macho, outro fêmea e mais um, o/a verdadeiro/a hermafrodita. Tenho dúvidas se encerrariam aí as alternativas relacionadas ao sexo, mas as deixarei de lado para me concentrar nas outras. Por exemplo, preciso considerar aquelas referentes à raça. Pois eu deveria ter um filho para cada cor: branca, negra, amarela. Um índio. Tupi, guarani ou apache. Tão pouco. Parece inexistir uma palheta adequada para que todas as cores de pele: sardas, café-com-leite, canela ou nanquim. E as cores de cabelos? Continuo tentando uma ruiva. Cabelos lisos ou cacheados. Cristão, judeu, muçulmano, hindu, budista, animista, agnóstico. Ateu. Quero alguns peludos e outros pelados, conforme a síndrome genética adequada. Um pequeno lobisomem irmão de uma menina com cílios ausentes.
.
2
Não sei se um dia poderei parar de ter filhos e esposas. Até precisei derrubar a mangueira e vendi o cachorro para construir um puxadinho onde era o quintal. Saudade do João de Barro. Poupei o ninho, deixei sua casa apoiada sobre o muro para depois colocá-la sobre um dos postes de energia. Mas alguém a destruiu com uma estilingada. A temporada de mangas fará falta. A geladeira sempre vazia e estas frutas quebravam um galho. A fome os deixa inquietos. Sempre há muitos gritos e brigas entre eles, mas já mandei parar de se matarem, senão fico obrigado a repor quem estiver faltando. Na hora de dormir, as crianças se espalham por todas as camas, beliches, berços, redes, mesas, sofás, poltronas e colchonetes. Passo pelos quartos apagando as luzes, a maioria me chama de homem que apaga as luzes. Muitos só me veem nesta hora. Outros me chamam de distribuidor de chupetas. Convenço a minhas esposas grávidas que amanhã será um dia melhor. O mais chato é esquecer dos nomes e dos aniversários das crianças. É difícil acompanhar suas notas e as viagens à Praia Grande são sempre um inferno. Mas tudo bem: não se pode querer tudo.
.
(...)
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Achados
Ultimamente não ando com muita paciência pra escrever pro blogue. Não estranhem se eu rarear as postagens.
Segue o que ando encontrando poraí:
a) Draw in black
Segue uma ideia que tentei manter, mas não consegui ser tão disciplinado assim: usar apenas imagens em preto e branco. O autor também não é tão rígido assim, mas...
b) Snublic
No Draw in black, descobri este cara que desenha compulsivamente paisagens sujas com milhões de detalhezinhos, como uma espécie de "Onde-está-Wally-punk?"
Dá pra ver que o enforque crítico-político-fanzineiro em Juarez (na fronteira do México-EUA) ou na Torre de Babel.
c) Books by its cover
O nome do site é uma referência àquele provérbio sobre "Julgar um livro pela capa": sobre livros de arte. Este site é bonito.
d)
Péssima ideia para uma capa:
Mas existem alguns outros, mais engraçados, que se baseiam no conceito do provérbio. Mas a ideia é buscar livros com títulos estapafúrdios, tipo "Como fazer cocô no mato" ou a "A Arte Zen do Peido".
Tem um AQUI (Judge a book) e outro AQUI (Bookfail).
e) Caustic cover critic
Sobre design de livros. Este post fala da "cara" dos livros de Patricia Highsmith (1921-1995: escritora de grandes livros policiais e autora por trás do "Talentoso Sr. Ripley") e nele descobri que uma foto nua da autora (!). Acho que por influência da Agatha Christie sempre pensei nela como uma senhora. O autor do blogue sugeriu este outro também, o Book Covers Anonymous.
f) Tatuagens literárias
Este blogue se especializou em tatuagens literárias. Em inglês. "And so it goes" = "Coisas da vida" em Matadouro 5, de Kurt Vonnegut
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