terça-feira, 8 de novembro de 2011

Achados





a)ICONOGRAFIA ZOOLOGICA

Coleção de gravuras do século XIX, que reúne várias coleções pertencentes às bibliotecas da Sociedade Real Zoológica Holandesa. Além destas gravuras, há muitas outras impressões de outras publicações dos séculos XVII, XVIII e XIX. Quase 20 mil destas obras estão disponíveis neste LINK, no Memory of Netherlands (vr em inglês).

Informações VIA Bibliodissey.

b)Pra quem está procurando um "clima".

The Art of Memory

Lists for memory, research for making movies, melancholia

Algumas postagem de interesse "sonoplástico":
-Perseguição de carros em Bullit;
-Drowned by voices;
-Time, rhythm and editing (Tarkovsky).
-Imagens do filme "Aprili"(1961), de Otar Iosseliani


c)Um bom site com ilustrações: The Mafu Cage. As imagens acima vieram de lá e pertencem a um sujeito chamado Gabriel Moreno.

d)O lado B dos BRICS

Você ainda lembra - ou sabe - o que é um Lado B? Não?De todo modo, segue análise de Gilson Schwartz sobre as esperanças e as desesperanças depositadas sobre os "gigantes" periféricos e populosos que salvariam a economia do planeta.

Trecho:

"Já se gastaram rios de tinta e papel em provas e contraprovas da existência ou resistência da ideia de BRIcs – Brasil, Rússia, Índia, china e África do sul – como próximos gigantes no desenvolvimento econômico do mundo.

O ícone assume a forma de uma sigla que aparentemente facilita o planejamento e a tomada de decisões em um complexo contexto de incertezas conectadas por redes digitais que tiram sentido à própria noção de espaço.

Enquanto os mercados ficam desnorteados, a fuga é fingir que as fronteiras sumiram, o espaço derreteu e as nações se reinventam pela força ou pelo delírio. assim surgiu também a ilusão de um descolamento (decoupling), que seria a fé nos países periféricos e mais populosos como âncora na resistência à crise global.

“Monstros” como China ou Brasil assumiriam a liderança de uma recuperação que a cada rodada na espiral do desgoverno revela-se como especulação precoce.

Nesse contexto de mistificação, um exercício saudável é olhar o lado B dos BRIcs. "

(...)

"Quem olhar para as várias reuniões de cúpula promovidas por governos dos BRICS nos últimos anos rapidamente perceberá que eles podem ter muitos aspectos econômicos que induzem à crença no seu potencial econômico, mas não têm um discurso comum. Não votam juntos na ONU, nem no FMI. Não compartilham projetos políticos, sociais ou culturais. São apenas um monstro sem voz, um Golem a serviço da especulação que a cada rodada da crise se agarra a um ícone para evitar o pior."

Texto completo AQUI, na Revista Select de setembro de 2011. Boa revista.

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